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O Poder das Patentes: As Inovações em ICT que Moldaram as Telecomunicações Modernas

 

As Tecnologias da Informação e Comunicação (ICT) são o motor da sociedade conectada em que vivemos. No campo das telecomunicações, uma série de inovações disruptivas, blindadas por patentes, pavimentaram o caminho para o estágio atual, caracterizado pela ubiquidade da internet móvel e pela alta velocidade.

A Propriedade Intelectual (PI), nesse cenário, é mais do que um direito legal: é um ativo estratégico que define a liderança de mercado e o volume financeiro de uma indústria global multimilionária.

As Inovações Fundamentais e Suas Patentes Emblemáticas

O salto das telecomunicações se deve a tecnologias essenciais, que, ao serem patenteadas, garantiram exclusividade e retorno sobre os maciços investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

 

Inovação da ICT Função Principal Exemplo de Patente Associada (Emblemática/Fundamental) Empresas Chave (Exemplos)
Comutação de Pacotes Divisão de dados em “pacotes” para transmissão eficiente em redes, base da internet. TCP/IP (Embora o protocolo em si não seja patenteado hoje, o conceito e muitas implementações o foram, sendo a base de toda a comunicação digital). ARPANET, Vint Cerf, Robert Kahn (os “Pais da Internet”)
Comunicação Sem Fio (e células/celular) Base para a telefonia móvel, permitindo a comunicação entre aparelhos em movimento através de células de cobertura. Patentes iniciais de Comunicação por Espalhamento Espectral (CDMA) – fundamental para as gerações 3G e 4G. Motorola, Qualcomm
Tecnologia de Acesso Múltiplo (TDMA, CDMA, OFDMA) Métodos para permitir que múltiplos usuários compartilhem o mesmo espectro de frequência. OFDMA é crucial para o 4G (LTE) e 5G. Patentes de CDMA (Qualcomm) e OFDMA (patentes essenciais de padrão – SEP em 4G/5G de empresas como Ericsson, Nokia, Huawei). Qualcomm, Ericsson, Nokia, Huawei, Samsung
Smartphones/Telas Touch Convergência de funções (telefone, internet, câmera) com interfaces intuitivas. Patentes de Interface Gráfica do Usuário (GUI), gestos multitoque (multi-touch). Apple (Patente do slide-to-unlock ou do zoom por pinça), Samsung
Tecnologias de Compressão Redução do tamanho de arquivos de áudio e vídeo para transmissão eficiente (ex: MP3, MPEG, H.264/HEVC). Patentes associadas ao padrão H.264 (Vídeo). MPEG LA (Consórcio de Patentes), Cisco, Microsoft, Apple.

Disputas Notórias: A Batalha das Patentes no Setor de Telecomunicações

O alto valor agregado das inovações transformou o ecossistema das telecomunicações em um campo de batalha legal. As disputas de patentes, especialmente as envolvendo Patentes Essenciais a Padrões (SEPs), são emblemáticas.

  • Apple vs. Samsung: As “Guerras de Smartphone”
    • Contexto: Um dos litígios mais notórios. A Apple acusou a Samsung de copiar a aparência (design) e funcionalidades patenteadas do iPhone (como o design de “retângulo com cantos arredondados” e gestos multi-touch).
    • Disputa-Chave: A Apple venceu inicialmente, mas o caso se arrastou por anos em diversas jurisdições, com a Samsung sendo forçada a pagar indenizações bilionárias, ilustrando o valor da PI de Design e Interface.
  • Ericsson vs. Lenovo e Samsung vs. Nokia: As SEPs de Conectividade
    • Contexto: Empresas detentoras de vastos portfólios de patentes de comunicação (como Ericsson e Nokia) licenciam suas SEPs, que são indispensáveis para a fabricação de qualquer dispositivo que use o padrão (3G, 4G, 5G). Disputas surgem sobre os termos do licenciamento (geralmente sob o princípio FRANDFair, Reasonable, and Non-Discriminatory).
    • Desfecho: Muitos desses casos terminam em acordos de licenciamento cruzado (cada empresa licencia o portfólio da outra), ou em pagamentos de royalties bilionários. O recente acordo global entre Ericsson e Lenovo, por exemplo, encerrou litígios em várias partes do mundo.

Essas disputas ressaltam que, no cenário das telecomunicações, o ativo mais valioso de uma empresa pode ser sua carteira de patentes, e a exclusividade do direito é defendida de forma agressiva.

O Impacto Financeiro da Propriedade Intelectual

A indústria global de telecomunicações movimenta trilhões de dólares anualmente. O valor da Propriedade Intelectual (PI) nesse setor é incalculável e se manifesta de diversas formas:

  1. Geração de Receita por Royalties: Empresas como Qualcomm, Ericsson e Nokia geram uma fatia significativa de sua receita apenas com o licenciamento de suas patentes essenciais para a fabricação de smartphones e equipamentos de rede por terceiros.
  2. Barreira de Entrada: Um portfólio robusto de patentes cria uma barreira de entrada quase intransponível para novos players, solidificando o oligopólio das grandes indústrias.
  3. Valorização de Mercado: Ativos intangíveis, como patentes e marcas, representam uma porcentagem crescente do valor de mercado das empresas de tecnologia. A capacidade de inovar e proteger essa inovação com PI é um forte indicador de valor para investidores.

Linha do Tempo: Patentes que Moldaram as Telecomunicações Atuais

As seguintes patentes representam momentos cruciais na evolução do setor (ordem cronológica aproximada de invenção/depósito, ilustrativas de conceitos-chave):

  1. 1876: Patente do Telefone (Alexander Graham Bell, US174465A): O marco inicial das telecomunicações modernas.
  2. 1901: Patente do Rádio (Wireless Telegraphy) (Guglielmo Marconi): Fundamental para a comunicação sem fio de longa distância.
  3. Anos 1940: Patente do Transistor (Shockley, Bardeen, Brattain – Bell Labs): A base da microeletrônica e dos dispositivos de comunicação.
  4. 1973: Patente do Telefone Celular Portátil (Handheld Cellular Radio Telephone) (Martin Cooper – Motorola, US3906166A): A invenção do celular como conhecemos.
  5. Anos 1980: Patentes do TCP/IP (Vint Cerf, Robert Kahn): A fundação da arquitetura da Internet (embora os protocolos tenham se tornado domínio público, as implementações e inovações baseadas neles foram e são patenteadas).
  6. Anos 1990: Patentes de CDMA (Qualcomm): Chave para a eficiência do espectro e o avanço da telefonia 3G/4G.
  7. 2007: Patentes de Interface Gráfica Multi-Toque (Apple, US7479949B2 – Patente do “multi-touch”): Redefiniu a experiência do usuário e deu início à era do smartphone moderno.
  8. Anos 2010 em diante: Patentes de OFDMA e MIMO (Múltiplas Empresas): Tecnologias essenciais para o 4G (LTE) e, posteriormente, o 5G, permitindo altas taxas de dados e maior capacidade de rede.

O Campo de Batalha do 5G: Patentes Essenciais (SEPs) e o Dilema do Licenciamento FRAND

Aprofundando no cenário das disputas de telecomunicações, o foco se volta para as Patentes Essenciais a Padrões (SEPs – Standard Essential Patents) e o compromisso de licenciamento sob termos FRAND (Fair, Reasonable, and Non-Discriminatory – Justo, Razoável e Não Discriminatório). Este é o cerne da “guerra fria” tecnológica entre as gigantes do setor.

Patentes Essenciais (SEPs): A Coluna Vertebral da Compatibilidade

Uma SEP é uma patente que protege uma tecnologia considerada indispensável para a implementação de um padrão técnico estabelecido por uma Organização de Padronização (Standard Setting Organization – SSO), como o ETSI (European Telecommunications Standards Institute), que define o 4G e o 5G.

  • Importância: Para que um smartphone, de qualquer marca, se conecte a uma rede 5G em qualquer lugar do mundo, ele deve, necessariamente, utilizar as tecnologias protegidas por SEPs. Isso garante a interoperabilidade e a adoção global do padrão.
  • O Compromisso FRAND: Em troca de ter sua tecnologia incluída e, portanto, garantida a utilização em todos os dispositivos compatíveis com o padrão, o detentor da SEP assume o compromisso de licenciá-la a todos os interessados em termos FRAND.

O problema reside justamente na interpretação do que é “Justo, Razoável e Não Discriminatório”.

Princípio FRAND Significado na Prática Conflito Típico
Fair (Justo) O valor da licença deve refletir o valor da invenção patenteada, não o valor de todo o produto final (ex: o preço do celular). Qual é a base de cálculo para os royalties? O chip de comunicação ou o preço total do smartphone?
Reasonable (Razoável) O valor não pode ser extorsivo, nem constituir um abuso de posição dominante. O detentor da SEP pode buscar uma liminar para proibir as vendas do produto antes que a licença seja concedida? (O chamado Patent Hold-Up).
Non-Discriminatory (Não Discriminatório) As licenças devem ser oferecidas em termos semelhantes a todos os interessados comparáveis. Se o Licenciador (Dono da SEP) dá um desconto a um grande concorrente, ele deve oferecer o mesmo a um pequeno fabricante?

Casos Emblemáticos: Ericsson vs. Samsung

A disputa entre a sueca Ericsson (uma das maiores detentoras de SEPs em infraestrutura de rede e tecnologias móveis) e a sul-coreana Samsung (gigante na fabricação de smartphones e equipamentos) é um exemplo clássico do dilema FRAND.

  • A Expiração do Acordo: No final de 2020, o contrato de licenciamento cruzado de patentes entre as duas empresas expirou. A Ericsson alegou que a Samsung estava violando seus compromissos contratuais de pagamento de royalties, que totalizavam milhões de dólares.
  • A Acusação de Hold-Out Reverso: A Ericsson, essencialmente, acusou a Samsung de praticar o chamado Patent Hold-Out (Infração Eficiente/Violar Primeiro, Pagar Depois). Nesta tática, o implementador (Samsung) adia a negociação e o pagamento dos royalties por anos, enquanto continua vendendo o produto, na esperança de forçar um acordo de preço mais baixo.
  • O Impacto Financeiro (Caso Ericsson): A Ericsson chegou a alertar o mercado que o atraso nos pagamentos e os custos do litígio impactariam negativamente sua receita operacional em bilhões de coroas suecas no primeiro trimestre de 2021.
  • A Resolução Global: Em maio de 2021, as empresas chegaram a um acordo plurianual de licenciamento cruzado global, encerrando processos em diversas jurisdições (EUA, Europa e outros países). Embora os detalhes financeiros permaneçam confidenciais, o acordo cobriu as vendas retroativas e incluiu as tecnologias 5G, garantindo à Ericsson a recuperação de receitas perdidas.

Este caso demonstra claramente:

  1. A vulnerabilidade financeira das empresas detentoras de PI frente ao Patent Hold-Out.
  2. A importância da jurisdição na resolução de disputas globais (o Judiciário brasileiro, por exemplo, tem sido reconhecido como atuante nestas causas).
  3. O papel essencial das SEPs como geradoras de receitas bilionárias (royalties de patentes representam uma fatia significativa do lucro operacional da Ericsson).

Próximo Passo na Inovação

O debate sobre o FRAND e as SEPs continuará a ser o principal motor das disputas legais na era do 5G e 6G. O equilíbrio entre recompensar a inovação (detentores de patentes) e garantir o acesso à tecnologia (fabricantes e consumidores) é o maior desafio regulatório da ICT.

A Explosão de Patentes na Era do 5G e as Fronteiras do 6G

O lançamento de cada nova geração de tecnologia de telecomunicações (do 2G ao 5G) é acompanhado por uma explosão de depósitos de patentes, confirmando que a inovação tecnológica e a proteção da Propriedade Intelectual (PI) são dois lados da mesma moeda. O 5G não foi exceção; na verdade, elevou o volume e a complexidade das patentes a um novo patamar. O 6G, em fase de pesquisa, já sinaliza uma nova corrida armamentista de PI.

5G: Um Salto Tecnológico, um Dilúvio de Patentes

O 5G (Quinta Geração) não é apenas sobre velocidade; é sobre capacidade, baixa latência e o suporte a um volume massivo de dispositivos conectados (Internet das Coisas – IoT). Essas características exigiram inovações radicais em áreas como Massive MIMO, beamforming, e novas arquiteturas de rede.

1. Volume e Essencialidade

  • Número Massivo: Estima-se que o número de famílias de patentes 5G essenciais a padrões (SEPs) declaradas depositadas no mundo foi de aproximadamente 000 em 2020. Esse número continua crescendo com as evoluções do padrão (5G Advanced ou 5.5G).
  • Liderança de Patentes: A corrida de patentes 5G é liderada por empresas asiáticas, refletindo o deslocamento do poder de P&D global:
    • Huawei frequentemente lidera os rankings em número de patentes 5G, seguida de perto por Qualcomm, Samsung, LG, Ericsson e Nokia.
  • Patenteamento Específico: Ao contrário do 4G, onde muitas patentes eram evoluções do 3G, o 5G gerou um grande volume de patentes específicas para novas aplicações, como:
    • Cidades Inteligentes: Aplicações de 5G em veículos conectados, e-saúde e gestão de infraestrutura.
    • Realidade Estendida (XR): Tecnologias que combinam 5G e Realidade Aumentada/Virtual.

2. O Financiamento da Próxima Geração

O modelo de PI no setor de telecomunicações é cíclico e autofinanciável: o licenciamento das patentes essenciais do 4G (LTE) financiou as pesquisas e o desenvolvimento do 5G, e agora, o licenciamento das patentes 5G é o que suporta o financiamento das pesquisas do 6G. A capacidade de uma empresa gerar receita com royalties de patentes é, portanto, um indicativo direto de sua capacidade de ser líder na próxima geração.

6G: O Horizonte das Patentes (e dos Sentidos)

Embora o 6G ainda esteja em fase de pesquisa (a padronização é esperada para cerca de 2030), a “corrida de patentes” já começou. Os centros de P&D (universidades, institutos e grandes indústrias) já estão depositando patentes nas tecnologias que se tornarão essenciais ao 6G.

1. Tecnologias Disruptivas do 6G e PI

O 6G promete ir além da velocidade, buscando uma “Internet dos Sentidos”, com aplicações que exigirão novos tipos de PI em áreas como:

  • Redes Quânticas e Segurança: Patentes em criptografia quântica e métodos de segurança para proteger a altíssima capacidade e baixa latência das redes.
  • Inteligência Artificial (IA) Integrada: O 6G será definido por redes programáveis e inteligentes, exigindo patentes sobre a forma como a IA otimiza e gerencia a própria rede em tempo real.
  • Frequências Terahertz (THz): Uso de frequências extremamente altas (entre 95 GHz e 3 THz), gerando patentes em novos componentes de hardware e métodos de transmissão de banda ultralarga.

2. Previsão de Volume

Espera-se que o volume de patentes 6G supere o 5G, dada a maior complexidade do sistema e a crescente convergência com outras áreas, como IA, IoT e computação de borda. Os países que estão investindo maciçamente em pesquisa 6G (China, Coreia do Sul, EUA e países da União Europeia) serão, sem dúvida, os líderes no depósito de patentes da próxima década.

Em resumo, as patentes em 5G e 6G são os novos “bilhetes de ouro” da indústria de telecomunicações. Elas não só validam o esforço de P&D, mas garantem as receitas futuras, solidificam as posições das empresas nas SSOs (as empresas de SSO -Single Sign On- fornecem soluções tecnológicas que simplificam o acesso a diversos sistemas com um único conjunto de credenciais de login) e continuam a ser o ativo mais valioso nas disputas de licenciamento globais.

Restando dúvidas envie um e-mail para inpi@avilanascimento.adv.br, ou entre em contato pelo telefone (21) 3208-3838 ou pelo WhatsApp (21) 97272-8787.

Referências:

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3. JIANG, J. UK Court Dismisses Tesla’s Appeal Against Avanci: Jurisdiction Over Global SEP Patent Pool FRAND Royalties in Focus. In: PURPLEVINE IP. 13 mar. 2025. Disponível em: https://www.purplevineip.com/wap/en/news/UK-Court-Dismisses-Teslas-Appeal-Against-Avanci-Jurisdiction-Over-Global-SEP-Patent-Pool-FRAND-Royalties-in-Focus.html. Acesso em: 24 out. 2025.

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